Marta Pimenta Moreira (1982) é arquiteta. O seu trabalho desenvolve-se na interseção entre a construção, o desenho, a fotografia e o cinema, entendendo a arquitetura como prática expandida.

Licenciada em Arquitetura pela ULHT, e pós-graduação em Habitabilidade Básica pela ETSAM – ICHaB, em Madrid.

Em 2008, integrou o atelier AJLS Arquitectos, em Nova Iorque, onde conquistou o primeiro prémio no concurso internacional What if New York City, em parceria com João Sequeira, Carina Figueiredo e Pedro Ferreira. No mesmo ano, o mesmo coletivo obteve o primeiro prémio no concurso internacional Ares Competition, na Grécia, com apresentação do projeto no XXIII Congresso Mundial de Arquitetura, em Turim. Em 2009, alcançou o quarto lugar no concurso por convite para a sede da Wit-Software (coautoria com Carina Figueiredo, Pedro Ferreira e Helena Vieira), em Coimbra, e em 2012 foi finalista no concurso internacional Construir a Prevenção da Malária, em parceria com o arquiteto mexicano Omar Martinez.

Paralelamente, desenvolve investigação artística, explorando a pintura, a instalação e a fotografia como ferramentas de reflexão sobre o espaço. Expôs pintura na Galeria Miguel Tagarro (Cartaxo), criou a instalação Espaços Entre.linhas para o Bairro das Artes (Lisboa), em colaboração com a Ordem dos Arquitectos (OASRS), e apresentou a fotografia Desconstrução na Stricoff Fine Art Gallery, em Nova Iorque. Participou na Bienal de Coruche com Felema, em parceria com o fotógrafo João Martins. Em 2020, a fotografia A Bigger Crush foi selecionada para publicação no livro Familiar Stranger, apresentado em Bolonha.

Entre 2017 e 2019, coordenou o Pelouro da Cultura da Secção Regional Sul da Ordem dos Arquitectos e cocoordenou o projeto Por uma Educação em Arquitetura (PuEmA). Em 2021, iniciou o Mestrado em Educação Artística na ESBAL. Foi responsável pelo projeto de reabilitação da nova sede do Lusitano Clube, em Alfama.

Desde 2020, integra o atelier Policronica, onde desenvolve projetos de reabilitação patrimonial, com enfoque na arquitetura enquanto ato cultural. Trabalha no Palácio do Grilo, espaço dedicado à criação e pensamento, onde arquitetura, arte e performance se intersectam.

Em 2025, cocriou e produziu, com Hugo Merino Ferraz e Pedro Hébil (Ideas Forward), o Festival FORMA, encontro dedicado ao debate contemporâneo sobre arquitetura, acompanhado pelo manifesto inFormal.